RARO
Sótão Vagabundo
AMARTE
As fotografias de Sara tratam-se de histórias, emoções e momentos que fazem da artista quem ela é hoje.
Assim, formam a perspectiva única da fotógrafa.
Acompanhada na inauguração pelo Set musical de Troublebaker
PREÂMBULO
Estes projetos artísticos tomam formas diversas que vão do transmedia à fotografia, ao desenho, ao vídeo, à instalação e aos objetos, funcionando o espaço expositivo como um laboratório experimental e lugar mediador onde as/os estudantes ensaiam a disposição e configuração das suas instalações criativas. Ao público deixa-se o convite para estabelecer novas e imprevistas conceptualizações, diálogos e oposições entre as diferentes propostas e paradigmas criativos desta exposição.
DESCONTINUIDADES
Descontinuidades.
O mundo que nos envolve está repleto de fragmentos, alguns ocupados, outros intocados; alguns de transição, outros de abandono.
Será este mundo linear? Será a vida tragédia?
Atravessam-se descontinuidades no movimento pendular dos espaços que construímos, a interromper, com improvisos, o guião.
Aí, fugir ou correr de encontro a nós mesmos?
Procuramos coordenadas familiares mas esse regresso é repleto de edifícios abandonados, água que não chove, desconforto.
O marco geodésico é um vazio aparente, sem alcatrão nem alcatifa, mas pode ser uma janela para a raíz de tudo isto.
Desired [Im] Possibilities // [Im] Possibilidades Desejadas
Curadoria de Alexia Alexandropoulou
Artistas em exposição: Ana Sofia Sá, Andrea Paz Espinoza, Eunice Gonçalves Duarte, Irit Batsry, Juliana Matsumura, Laurence Bonvin, Lior Eshel, Natalie Woolf, Paulo Miguel Lopes, Pinelopi Triantafyllou e Tiago Rocha Costa
Mais informações sobre Atelier Concorde e os seus Artistas Residentes em https://www.atelierconcorde.org/
Exposição Virtual disponível através do link: https://my.matterport.com/show/?m=AUgT8kY5eRM&back=1 cortesia do Atelier Concorde
NEGRO SOBRE AZUL
Há no trabalho de Nuno Lopes um modo muito particular de interpretar e dar a ver o ritmo profundo da natureza.
Sugerindo uma certa familiaridade com a fotografia, o trabalho do artista afasta‐se resolutamente desta pela forma como procede à seleção e escrutínio dos elementos que compõem o desenho.
Um pouco como Giacometti, o artista subtrai tudo o que possa impedir de contemplar as formas na sua nudez essencial. Numa espécie de transe com o modelo, o trabalho vai evoluindo até ao ponto em que a composição está pronta para surgir de explosões de cor, as quais provocam um certo contraste no todo.
– Ricardo Castro Ferreira
CONTINGÊNCIAS
Em tempos nos quais tudo se arquiva com esmero apenas para ser esquecido no momento seguinte, Carlos Carvalho mergulha nos seus arquivos para resgatar do esquecimento esta série de trabalhos.
Sem nostalgia ou saudosismo, mas sim com curiosidade e vontade; vimos redescobrir a linguagem fotográfica analógica, num tempo absolutamente colonizado pelo digital.
Trazendo para o presente atitudes do passado que nada ficam a dever ao futuro, esta exposição foi pensada e materializada para viver e partilhar o confronto com o arquivo analógico e explorar esse prazer pela re-presentação sensorial dos resultados desta técnica.
IS THE BOOK BETTER THAN THE FILM?
Será o livro melhor que o filme?
O oxímoro que não se traduz de modo literal é tanto o âmago como o culminar deste conjunto de trabalhos.
Duas irmãs olham pela mesma janela, vêm coisas diferentes.
Sofia Santa-Rita debruça-se sobretudo na relação imagem/texto, combinando poesia, escrita e letra com fotografia e vídeo. Dotada de uma vertente sensorial muito flagrante, a sua obra nasce da necessidade de preenchimento do hiato entre si e o outro. Desenvolve uma serie de movies (moving-image) que se multiplicam recorrendo ao suporte fotográfico e ao contraste entre o material/imaterial, escrito/dito, projectado/impresso.
Beatriz Santa-Rita explora arquitecturas imaginadas através da pintura, onde as formas geométricas procuram o fio condutor que as desenha. A pintura parte da tela para outros suportes que se desdobram, tanto literal, como metaforicamente. É exactamente nesta subversão dos mecanismos formais que o trabalho das duas artistas se cruza.
Esta exposição é percorrida como corredores de uma casa, onde as paredes são erguidas em papel, tela e luz.
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