Exposições Anteriores

06 MARÇO - 24 MARÇO
Imane Kamal Idrissi

A PALETA DA MINHA ALMA

Imane apresenta-nos um conjunto de peças que se situam entre a pintura e a escultura.

Utilizando várias camadas de acrílico, a artista descontrói em planos as imagens de mulheres e figuras icónicas.

Um exemplo disto é a peça onde é representada Cesária Évora: O efeito de sobreposição dos planos de tinta que compõe os retratos cria uma sensação de transe no observador, à medida que este se movimenta em volta da peça, até encontrar a figura retratada.

Para além destas peças intrigantes, encontramos também pinturas que evocam algo de celestial e místico, como muitas das obras de Imane e, também, como a sua própria alma, aqui partilhada com o público.

22 Fevereiro - 03 Março
Raúl Rosa

RARO 

Sótão Vagabundo

Recebemos, por duas semanas, o artista Raúl Rosa com RARO Sótão Vagabundo.

Nesta exposição, encontramos diversas pinturas de carácter audacioso e experimental.

Algumas destas expandem o seu carácter para instalação, como, por exemplo, no caso do rolo de tela, que se abre de cada lado para revelar a imagem de um mapa. Mapa, sim, sendo que encontramos na tinta um número de referências à geografia da nossa cidade e país, bem como edifícios familiares na paisagem. 

É por entre estes traços e manchas que vamos encontrando o nosso caminho pela composição da exposição e por esta janela de acesso à obra de Raúl Rosa.

 

31 JANEIRO - 18 FEVEREIRO
Sara Berenguer

AMARTE

 

As fotografias de Sara retratam histórias, emoções e momentos que fazem da artista quem ela é hoje.

Assim, formam a perspectiva única da  fotógrafa.

Acompanhada na inauguração pelo Set musical de Troublebaker

04 JANEIRO - 28 JANEIRO
Curso de Mestrado em Práticas Artísticas
Universidade de Évora

PREÂMBULO

O Curso de Mestrado em Práticas Artísticas em Artes Visuais do Departamento de Artes Visuais e Design da Escola de Artes, da Universidade de Évora, orienta as/os estudantes para a prática e a investigação artísticas centradas nos seus interesses particulares, e para a exploração criativa dos instrumentos concetuais, formais e tecnológicos, do complexo território da arte contemporânea. 

Estes projetos artísticos tomam formas diversas que vão do transmedia à fotografia, ao desenho, ao vídeo, à instalação e aos objetos, funcionando o espaço expositivo como um laboratório experimental e lugar mediador onde as/os estudantes ensaiam a disposição e configuração das suas instalações criativas. Ao público deixa-se o convite para estabelecer novas e imprevistas conceptualizações, diálogos e oposições entre as diferentes propostas e paradigmas criativos desta exposição. 

29 NOVEMBRO - 30 DEZEMBRO
Luís Pereira

DESCONTINUIDADES

Descontinuidades.

O mundo que nos envolve está repleto de fragmentos, alguns ocupados, outros intocados; alguns de transição, outros de abandono.

Será este mundo linear? Será a vida tragédia? 

Atravessam-se descontinuidades no movimento pendular dos espaços que construímos, a interromper, com improvisos, o guião.

Aí, fugir ou correr de encontro a nós mesmos?

Procuramos coordenadas familiares mas esse regresso é repleto de edifícios abandonados, água que não chove, desconforto. 

O marco geodésico é um vazio aparente, sem alcatrão nem alcatifa, mas pode ser uma janela para a raíz de tudo isto.

09 NOVEMBRO - 26 NOVEMBRO
Atelier Concorde

Desired [Im] Possibilities // [Im] Possibilidades Desejadas

Curadoria de Alexia Alexandropoulou

Artistas em exposição: Ana Sofia Sá, Andrea Paz Espinoza, Eunice Gonçalves Duarte, Irit Batsry, Juliana Matsumura,      Laurence Bonvin, Lior Eshel, Natalie Woolf, Paulo Miguel Lopes, Pinelopi Triantafyllou e Tiago Rocha Costa

 

Mais informações sobre Atelier Concorde e os seus Artistas Residentes em https://www.atelierconcorde.org/

Exposição Virtual disponível através do link: https://my.matterport.com/show/?m=AUgT8kY5eRM&back=1 cortesia do Atelier Concorde

18 OUTUBRO - 05 NOVEMBRO
Nuno Lopes

NEGRO SOBRE AZUL

Há no trabalho de Nuno Lopes um modo muito particular de interpretar e dar a ver o ritmo profundo da natureza.

Sugerindo uma certa familiaridade com a fotografia, o trabalho do artista afasta‐se resolutamente desta pela forma como procede à seleção e escrutínio dos elementos que compõem o desenho.

Um pouco como Giacometti, o artista subtrai tudo o que possa impedir de contemplar as formas na sua nudez essencial. Numa espécie de transe com o modelo, o trabalho vai evoluindo até ao ponto em que a composição está pronta para surgir de explosões de cor, as quais provocam um certo contraste no todo.

– Ricardo Castro Ferreira

27 SETEMBRO - 15 OUTUBRO
Carlos Carvalho

CONTINGÊNCIAS

Em tempos nos quais tudo se arquiva com esmero apenas para ser esquecido no momento seguinte, Carlos Carvalho mergulha nos seus arquivos para resgatar do esquecimento esta série de trabalhos.

Sem nostalgia ou saudosismo, mas sim com curiosidade e vontade; vimos redescobrir a linguagem fotográfica analógica, num tempo absolutamente colonizado pelo digital.

Trazendo para o presente atitudes do passado que nada ficam a dever ao futuro, esta exposição foi pensada e materializada para viver e partilhar o confronto com o arquivo analógico e explorar esse prazer pela re-presentação sensorial dos resultados desta técnica.

09 - 24 SETEMBRO
Sofia Santa-Rita & Beatriz Santa-Rita

IS THE BOOK BETTER THAN THE FILM?

Será o livro melhor que o filme? 

O oxímoro que não se traduz de modo literal é tanto o âmago como o culminar deste conjunto de trabalhos. 

Duas irmãs olham pela mesma janela, vêm coisas diferentes.

Sofia Santa-Rita debruça-se sobretudo na relação imagem/texto, combinando poesia, escrita e letra com fotografia e vídeo. Dotada de uma vertente sensorial muito flagrante, a sua obra nasce da necessidade de preenchimento do hiato entre si e o outro. Desenvolve uma serie de movies (moving-image) que se multiplicam recorrendo ao suporte fotográfico e ao contraste entre o material/imaterial, escrito/dito, projectado/impresso.

Beatriz Santa-Rita explora arquitecturas imaginadas através da pintura, onde as formas geométricas procuram o fio condutor que as desenha. A pintura parte da tela para outros suportes que se desdobram, tanto literal, como metaforicamente. É exactamente nesta subversão dos mecanismos formais que o trabalho das duas artistas se cruza. 

Esta exposição é percorrida como corredores de uma casa, onde as paredes são erguidas em papel, tela e luz.